sábado, outubro 30, 2010

Corrigindo: um monólogo seu....

Corrigindo: um monólogo seu....

As vezes temos as melhores intençoes... mas vem um vendaval e sacode tudo a nossa volta...
Sempre foi minha caracteristica falar muito... divulgar meus pensmentos, bobeiras, piadas... sempre com o intuito de ver as pessoas ao meu redor felizes ---talvez daí decorra a minha conta alta, pois sempre que posso ligo para as pessoas que fizeram parte da minha estaçao da vida... pessoas que entraram no meu trem e seguiram comigo, compartilhando experiencias, segredos, aprendizados...
Há todavia as paradas... momento de partir.. de deixar ir, de virar a pagina de algo que foi bom, mas que pelo proprio destino tinha que findar... mesmo com a dor da partida, mesmo que com alguma magoa, nao olvido-me de nenhuma marca que as pessoas me deixam... marcas boas!E talvez por isso sempre almeje regar o que foi cultivado por um tempo...
Nessa minha luta por nao deixar uma amizade morrer me deparo com você me dizendo:"seu monologo"... Aquilo me subiu à cabeça... mas além de tudo me bateu aqui dentro... nunca analisei a possibilidade de ter sido inconveniente, dominadora... egoista... mas ouvir isso me fez analisar que talvez eu fizesse muito pelos outros, outros que as vezes nem almejariam qualquer manifestaçao... na realidade, apenas possuem o intuito de virar a pagina totalmente. Que pena...
Assim, estou deixando tudo ir...
Que em sua ausencia você leve também as minhas recordações.. a minha saudade pela boa prosa... a minha admiração por sempre prestativo ser... leve também as partidas de jogos, os risos incessantes, o olhar de menina... leve com você para que, quem sabe desta forma, desprovida de qualquer sentimento, eu possa analisar esse meu "monologo"...
E diante do tempo, sempre o melhor remédio para os amigos também, quem sabe renasça um dialogo...

terça-feira, outubro 26, 2010

a vida não se mede pelas vezes que você respira, mas sim por aqueles momentos que guardamos na memória...

A chamada "crise de vida", que é quando você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Você ainda vai se dar conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho (muito trabalho!), estudo, família etc...

E cada vez procura desfrutar mais dessa "cervejinha", que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são "tão divertidas"... às vezes até incomodam. Você estranha o "bem-bom" dos tempos de escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante, mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que parte do pessoal com quem perdeu contato na verdade seriam os amigos mais importantes para você hoje.
Você ri com mais vontade e chora com menos lágrimas e mais dor.Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal... Ou, talvez, à noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor.
Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar. Talvez você tambémrealmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida. Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos, e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido. Sair três vezes por final de semana não dá, porque isso sim lhe deixa esgotado (a) e significa muito dinheiro para seu o salário que parece encolher a cada dia.
Olha para o seu trabalho, e talvez você não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo, ou talvez esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo, o que lhe dá um pouco de medo. Dia-a-dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Você vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona as coisas na sua lista do que é aceitável ou não.
Às vezes, você se sente genial e invencível, outras, apenas confuso (a) e com medo. De repente, você trata de se obstinar com relação ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro... E com construir uma vida para você. E enquanto vencer na carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela, principalmente porque seus amigos, muitas vezes, estão inseridos no mesmo meio.
O que talvez você não esteja se dando conta, é que TODOS que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. TODOS nós que temos "vinte e tantos" e gostaríamos de voltar aos 15-18 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça... Mas TODOS que passam por isso dizem que é a melhor época de nossas vidas e que não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos... Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16... Então, amanhã já teremos 30? Assim tão rápido?
Façamos valer nosso tempo... Que ele não passe! Afinal...



Texto extraido sem mençao do autor!

quinta-feira, outubro 21, 2010

Para minhas amigas ....

Tudo que nos ocorre não é por acaso... creio que do mesmo modo,  não por acaso me deparei com essa mensagem de outra amiga...
Eu, que muitas vezes em minha visão egoísta proclamava o individualismo das pessoas... que sempre narrei a liberdade das pessoas e a felicidade inerente a elas, independente de outra pessoa... Agora, não que minhas convicções tenham se fragilizado, todavia, analiso cada palavra aqui redigida e a sensação benéfica que traz... na realidade, talvez o melhor de tudo seja ter um equilibrio... seus pés firmes no chão e na realidade ausente de principes encantados em seus cavalos brancos, e um partilhar diário com os seres humanos, que por obvio também são imperfeitos mas reais...

Na hora de cantar todo
mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta

os braços, sorri e dispara:
´eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e

todo mundo é meu também´.
No entanto, passado o
efeito do uísque com energético e dos beijos

descompromissados, os
adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos

consultórios terapêuticos,
ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e

reclamam de solidão, ausência
de interesse das pessoas, descaso e rejeição.

A maioria não quer ser de
ninguém, mas quer que alguém seja seu.

Não dá, infelizmente, para
ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de
ninguém. Para comer a cereja é preciso

comer o bolo todo e nele,
os ingredientes vão além do descompromisso, como:

não receber o famoso
telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um
mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc,
etc, etc.

Desconhece a delícia de
assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com
chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as
cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.

Namorar é algo que vai
muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser

cuidado por ele, é
telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia

para ir ao cinema de mãos
dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e

receber cafuné, um colo
para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ´alguém para amar´..
Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de
ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...


"Arnaldo Jabor
"