É cômico como lugares que anteriormente eram adoráveis tornam-se com o passar do tempo estranhos a nós... Minha admiraçao e paixao pela cidade que tanto me abraçou e me fez ter amigos inesqueciveis é um fato, todavia, movida por lembranças ou crenças pessoais de pessoas outras sinto um desconforto no peito... uma angustia, uma ansia pelo choro, uma vontade de simplesmente poder cortar da minha passagem terrena o lugar... mas se assim o faço perco pessoas queridas, pessoas que não tem culpa por algum sentimento mal resolvido e angustiado dentro do peito... ´
É lamentavel ver que quando aproxima a data de ir viajar eu me altero... fico reclusa, perco a fala e o compasso da vida.... me perco em meus pensamentos...
Quantas vezes acabei por projetar isso nas pessoas ao meu redor... ontem mesmo quando me deparei com pessoas abertas a me receberem não fui eu.. a mulher-menina pouco brincou... apreensiva que estava... repercutindo até em minha própria saúde...
Hoje eu estou perdida em mim... embora tendo um abraço aconchegante, não sou eu... não fui completamente eu ontem.. nao me sinto viva hoje e almejo retornar, o mais breve possivel...
Sei que não podemos viver de lembranças... mas ainda é dificil para mim esquecer o que passei.. o que vivi... e tentar amornar a dor da saudade por algo que não volta mais....
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